Entenda os diferentes graus de perda auditiva: leve, moderada, severa e profunda

A saúde auditiva passa por diversos procedimentos diários para garantir que todo o sistema orgânico fique saudável e livre do desgaste precoce e de doenças.

Há recomendações básicas sobre a limpeza dos ouvidos, remoção do excesso de cera, sobre os cuidados que se deve ter para evitar infecções, acúmulo de água nos canais auditivos e também sobre os riscos da poluição e do fumo na saúde desse importante órgão do corpo humano.

O som alto, ruídos constantes (geralmente em ambientes industriais) e até o barulho regular de equipamentos usados no dia a dia, como secador de cabelo ou liquidificador, pode alterar de diversas formas como o sistema do ouvido funciona.

A deficiência auditiva possui diferentes níveis, que são: leve, moderada, severa ou profunda. Identificar cada um deles oferece maiores chances de sucesso na escolha do tratamento.

Todo cuidado é pouco quando se trata da saúde auditiva. 

O que é perda auditiva?

A perda auditiva acontece quando há um problema com uma ou mais partes do ouvido, nos nervos dos ouvidos ou na parte do cérebro que controla a audição. Há diversos estudos concluídos e outros em andamento para avaliar como a vida contemporânea tem afetado as pessoas.

A audição, assim como os outros sentidos do corpo humano, desempenha um papel importante no nosso bem-estar. Portanto quando ela começa a desaparecer, mesmo que lentamente, a sua qualidade de vida também está sendo impactada. Deve-se ficar atento a algumas possibilidades que criem ou acelerem problemas de audição, como a falta de cuidado com detalhes simples no cotidiano, a começar pela limpeza, até ao uso de dispositivos eletrônicos por longos períodos.

Para se ter uma ideia, o prazo médio para que uma pessoa decida optar por fazer tratamento para a deficiência auditiva é de sete anos. Mas isso é muito tempo para ignorar a perda da audição. Por isso estar sempre verificando a sua audição com um médico especializado é a melhor alternativa. Há recomendações para que, da mesma forma que outros órgãos do corpo, os ouvidos também passem por avaliação periódica por um especialista médico, diagnosticando situações já existentes ou antecipando problemas futuros.

Isso porque, quando a perda auditiva não é tratada por muito tempo, ela pode continuar a deteriorar-se e afetar diferentes aspectos da vida cotidiana, causando, até mesmo, outros problemas de saúde. Um exemplo de problema está ligado ao equilíbrio do corpo, onde o sistema do ouvido tem fundamental ação para o bom funcionamento da orientação do indivíduo.

Quando as células auditivas são danificadas ou se deterioram com o tempo, os sinais sonoros enviados ao cérebro tornam-se mais fracos. Logo, a privação prolongada de sinais auditivos para o cérebro, tem sido associada a efeitos negativos nas habilidades cognitivas e de memória.

Para quem tem curiosidade, dá para avaliar a audição vendo vídeos que tratam do assunto. Como diversão, você pode verificar e ouvir as frequências (em Hz) e avaliar se é um super-humano, com audição semelhante de outros mamíferos ou se está perdendo a audição.

Vale lembrar: tirando a parte de diversão, só um profissional médico pode dar um diagnóstico seguro sobre problemas auditivos e encaminha você para o tratamento adequado.

Quais os sintomas da perda auditiva?

Há vários sintomas que devem ser observados quando o assunto é dificuldade em ouvir bem. Veja abaixo alguns exemplos bem comuns que exigem uma avaliação especializada.

  • Dificuldade da fala e reconhecimento de outros sons;
  • Dificuldade em entender palavras, especialmente quando existem ruídos de fundo ou está rodeado de pessoas;
  • Problemas para ouvir consoantes;
  • Frequentemente pedindo aos outros que falem mais devagar, claramente e em voz alta;
  • Necessidade de aumentar o volume da televisão ou do rádio;
  • Evitar conversas ou vida social.

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O que são graus de perda auditiva?

A audição, quando livre de problemas ou ruídos, é considerada perfeita. Já quando existe perda auditiva total pode se considerar como surdez. Claro, ninguém deseja isso e há um longo caminho a ser percorrido entre a boa e a má audição, bastando ao indivíduo tomar medidas para evitar o pior quadro de saúde.

Entre esses dois extremos existem graus de perda auditiva. Eles são utilizados para classificar os pacientes que possuem dificuldades na audição, a fim de oferecer tratamentos mais adequados para cada caso.

Da mesma forma que o nosso coração, dentes, pulmão, cérebro e demais órgãos, os ouvidos também devem ser tratados com carinho e cuidados especiais.

Quais os graus de perda auditiva?

Para deixar claro o assunto, é essencial ficar atento aos sinais de que o ouvido não está funcionando bem. Veja abaixo algumas situações e previna-se contra elas e, em caso de sentir algum sintoma parecido, procure um especialista o quanto antes:

  • Surdez leve ou deficiência auditiva leve: A pessoa só pode detectar sons entre 25 a 39 (dB). As pessoas podem achar difícil entender as palavras que os outros estão dizendo, especialmente se houver muito ruído de fundo.

Nesse contexto as pessoas tendem a ouvir os sons das vogais de maneira natural e apresentar dificuldades para ouvir consoantes como o f, s, p, t e k, bem como o tique-taque tão tradicional dos relógios.

  • Surdez moderada ou deficiência auditiva moderada: a pessoa só pode detectar sons entre 40 e 69 dB. Seguir uma conversa usando apenas a audição é muito difícil sem usar um aparelho auditivo, isso porque o som da fala fica completamente comprometido e a pessoa não consegue ouvir em nível de voz natural.

Isso acaba por limitar a comunicação na medida em que as pessoas acometidas com esse problema conseguem ouvir sons mais altos como um aspirador de pó funcionando, secador de cabelo ou ainda o choro de crianças.

  • Surdez severa ou deficiência auditiva severa: a pessoa só ouve sons acima de 70 a 89 dB. Isso significa dizer que o paciente não consegue ouvir o som da fala em nível natural. Uma pessoa gravemente surda deve ler os lábios ou usar a linguagem de sinais para se comunicar, já que consegue apenas ouvir sons graves de piano, por exemplo, ou ainda o toque do telefone desde que esteja no volume máximo.
  • Surdez profunda ou deficiência auditiva profunda: Qualquer pessoa que não consiga ouvir um som abaixo de 90 dB tem surdez profunda. Algumas pessoas com surdez profunda não conseguem ouvir absolutamente nada. A comunicação é realizada usando linguagem de sinais, leitura labial ou leitura e escrita.

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Como são identificados os graus de perda auditiva?

Existem maneiras diferentes de diagnosticar e identificar os graus da perda auditiva. Esse diagnóstico é sempre emitido após exames, testes e avaliações de um médico especialista. Vejamos alguns exemplos de testagens que avaliam a saúde auditiva como um todo:

Teste geral de triagem

O médico pode pedir ao paciente para cobrir um ouvido e descrever o quanto ele ouve sobre as palavras faladas, bem como verificar a sensibilidade a outros sons. Se o médico suspeitar de um problema de audição, ele o encaminhará a um especialista em otorrinolaringologia, que provavelmente realizará outros testes.

Teste de diapasão

Também é conhecido como o teste de Rinn. Um diapasão é um instrumento de metal com dois pinos que produz um som quando é atingido. Testes de diapasão simples podem ajudar o médico a detectar se há perda auditiva e onde está o problema.

Um diapasão é vibrado e colocado contra o osso mastóide que fica atrás da orelha. Ao paciente é solicitado a indicar quando não ouvir mais nenhum som. O aparelho, que ainda está vibrando, é então colocado a 1 a 2 centímetros (cm) do canal auditivo. O paciente é questionado novamente se pode ouvir.

Como a condução aérea é maior que a condução óssea, o paciente deve ser capaz de ouvir a vibração. Se a condução óssea é superior à condução aérea, isso sugere um problema de captação das ondas sonoras na cóclea por meio do canal auditivo.

Audiometria

O paciente usa fones de ouvido para que os sons sejam direcionados em um ouvido de cada vez. Assim, quando emitido os sons, o paciente, que estará em uma cabine isolada,  deverá sinalizar cada som individual ouvido.

Cada tom é apresentado em vários volumes, para que o audiologista possa determinar em que ponto o som não é mais detectado. O mesmo teste é realizado com palavras. O fonoaudiólogo apresenta palavras em vários tons e níveis de decibéis para determinar onde a capacidade de ouvir se encerra.

Teste do oscilador ósseo

Esse teste é feito para descobrir como as vibrações passam pelos ossículos. Nele um oscilador ósseo é colocado contra a mastóide. Assim o objetivo é avaliar a função do nervo que transporta esses sinais para o cérebro.

Cuidados que garantem a saúde auditiva

Há diversas atitudes simples que garantem a boa audição. O cuidado com a remoção do excesso de cera é um bom exemplo. Da mesma forma, é essencial evitar ao máximo qualquer inserção de material pontiagudo no canal do ouvido, pois há vários riscos, a exemplo de empurrar a cera para dentro do sistema auditivo, até a perfuração do tímpano.

Existe também o risco de gerar uma infecção no ouvido. Neste caso, pode ser causada, normalmente, pela presença de água no sistema ou pela poluição do meio ambiente ou cigarro. O ouvido doente pode gerar uma forte dor na cabeça, soltar pus, sofrer aquecimento inflamatório na região, a cera ter um odor ruim, entre outros problemas. 

Quais os tratamentos para os diferentes graus de perda auditiva?

O Centro Auditivo Viver está pronto para ajudar pessoas com todos os tipos de perda auditiva. E apesar do tratamento depender da causa e gravidade da surdez, vários métodos e aparelhos podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente.

Há esperanças! A saúde do ouvido pode ser garantida com hábitos diários de cuidado, porém, caso ocorra alguma dificuldade, basta entrar em contato conosco para ter um atendimento de qualidade, digno e com todos os esclarecimentos para garantir que sua saúde, como um todo, seja garantida.

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